quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Como se pode distinguir o bem do mal?
“O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.”
Se as leis universais estão escritas na consciência de cada criatura, mesmo as que se encontram escondidas pelo véu da carne, pelo esforço da criatura passam a povoar a sua mente, deixando as lembranças mais visíveis que se possa pensar.
Deus é bondade, é amor, e não iria deixar Seus filhos sofrerem as conseqüências dos erros sem conhecimento da verdade. Todos os que estão encarnados têm conhecimento do bem e do mal, uns mais, outros menos, mas todos, sem exceção os reconhecem.
Quem estudar a natureza enriquecer-se-á das instruções sobre as leis da vida, porque Deus escreve igualmente Suas leis em toda a criação. A consciência dá logo o reconhecimento do mal que se pratica, pela sensibilidade, porque, em primeiro lugar, o Senhor escreveu nela o bem universal. Se tudo vem de Deus, toda a verdade é disseminada pelo Senhor, toda caridade que se faz vem de Deus; de todo amor, Ele é a fonte.
Por que se exaltar quando se faz o bem?
Pois, todo o que se exaltar será humilhado, e o que se humilha será exaltado. (Lucas, 14:11)
A lei cuida de nos disciplinar, no sentido de que não cresça em nós a vaidade. Não precisamos nos exaltar quando praticamos uma boa ação; isso é o nosso dever e o ambiente da boa ação já é o salário que passa a converter as trevas em luz.
Todas as leis de Deus levam à expressão do bem, e o de boa vontade descobre o que deve ser o bem em todos os seus aspectos. Para tanto, recebemos, pelo progresso, o raciocínio, dom divino que faz o processamento do bem e do mal, entregando à nossa vontade o que a alma deseja fazer. No entanto, ela responde pelo que faz. Os nossos feitos são sementes de luz ou de trevas, e o que plantarmos colheremos. A lei não falha, por ser ela imutável.
Jesus é nosso exemplo maior, pelas curas realizadas e pelo alimento espiritual que distribui à humanidade, sem forçar consciências. A Doutrina Maçônica, como Jesus não combate o mal, no sentido de perder tempo em discussões improfícuas, mas, ganha o tempo vivendo o bem.
Se queres saber qual o caminho do bem, o que fizeres, faze-o às claras. Desde quando escondes os teus feitos, é porque alguma coisa dentro de ti assinala avisos de que não deves fazê-lo.
Quando duvidas se uma ação é boa ou má, isto não passa de irradiação do subconsciente, expedindo sinais para a consciência ativa. Vê, então, se o que vais fazer é duvidoso, se pode prejudicar alguém em teu caminho. Lembra-te de Jesus: não faças aos outros, o que não queres para ti. Se tiveres honestidade, ela te livrará das insinuações do mal.
Pensa no amor ao próximo, que esse mesmo próximo, ainda que inconscientemente, te protegerá, pelas forças do Criador.
Referências
Kardec, Allan - Livro dos Espíritos, Editora Ide – Araras-Sp-2010;
O Livro dos Espíritos Comentado - 2008 - Desenvolvimento, Manutenção e Hospedagem: MakedonosWeb
Rituais do Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçons; GOEMT-Grande Oriente do Estado de Mato Grosso
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