terça-feira, 24 de agosto de 2010

O que vieste aqui fazer?

Fachada parcial da Catedral de São Luiz de Cáceres-Cáceres-Mt - Foto: Padilha/Clube Geo/2010

M:.I:.Valdir Pereira de Castro

O G:.A:.D:.U:. se revela pelas suas obras!

Em toda parte e em todos os tempos, e se lançarmos o olhar em torno de nós mesmos, sobre as obras da natureza, notamos a providência, a sabedoria, a harmonia que consiste em cada canto e recanto do universo.

Quem somos nós? Por que estamos aqui? O que viemos aqui fazer? Quais são as nossas crenças sobre a vida?

Há milhares de anos os Homens Maçons vêm sendo aconselhados a se interiorizar para obter respostas a essas perguntas. Mas o que significa se interiorizar?

Dentro de nós existe um poder capaz de amorosamente nos dirigir para uma saúde perfeita, relacionamentos perfeitos, carreiras profissionais perfeitas e que pode nos trazer prosperidade em todas as áreas. Para possuir isso, nós primeiro temos de acreditar na possibilidade dessa perfeição. Em seguida, devemos dispor dos padrões que criam as condições indesejáveis. Conseguimos isso a partir da interiorização e ligação com o Poder Maior, o G:.A:.D:.U:.

Deus nos criou simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento, porém, nos dotou de recursos a que podemos adquirir pouco a pouco a ciência, conduzindo -nos a perfeição relativa.

Nossas mentes estão sempre ligadas a uma Mente Única e Infinita e, portanto, todo o conhecimento e sabedoria estão disponíveis para nós a qualquer momento.

Somente com suavidade, paciência e calma, conseguimos esculpir o nosso íntimo, realizando a reforma de nossas almas com o objetivo de encontrar felicidade.

Somente com suavidade, paciência e calma, conseguimos esculpir o nosso mundo, realizando sua modificação para melhor.

O martelo que destrói está nas críticas cruéis, nas palavras grosseiras que saem de nossas bocas e ferem a auto-estima das pessoas à nossa volta.

Enquanto a doçura da água está nos conselhos edificantes, na atenção e paciência com que ouvimos a alguém, nas palavras de estímulo, no elogio animador.

O martelo destruidor está no acúmulo da culpa em nosso coração, na auto-exigência desequilibrada, na falta de amor próprio.

A docilidade da água está na compreensão de nossas dificuldades, no auto-perdão, e na disposição constante para corrigir os nossos erros.

Em nossos dias, na análise de nosso comportamento, de nossas ações, lembremos sempre da delicadeza da água moldando as rochas através dos tempos.

Procuremos conquistar a paciência e a tranqüilidade, certos de que são virtudes dinâmicas, que nos fazem seres pacíficos.

Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.

A suavidade, a delicadeza, são o amor expresso nas pequenas coisas, nos gestos aparentemente simples, mas que revelam nossa preocupação com o próximo.

O G:.A:.D:.U:. criou leis justas e sabias. Ele deu o suficiente e necessário para nos melhorarmos.

Façamos exercícios de introspecção, passemos a nos conhecer, tomar ciência de nossa personalidade, assim teremos condições de nos avaliarmos melhor.

Somos seres perfectíveis, está inserido em nós a essência divina, porém, pelo esforço próprio, haveremos de obter as conquistas necessárias de qualquer natureza, especialmente as que realmente nos são valiosas tais como: compreensão, tolerância, perdão, pacificação, afabilidade...

Somos espíritos em evolução buscando o conhecimento, cada um agindo de acordo com o grau de entendimento que lhe é próprio, com a consciência propulsora de suas ações, buscando sempre a perfeição.

Se o Homem conhecesse o futuro negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade na construção do mesmo.

É justamente o que construirmos hoje que será a construção do nosso amanhã. Por isso estamos aqui.

Somos os únicos que podem salvar o mundo. Ao nos juntarmos em uma causa comum, encontramos as respostas. Devemos sempre nos lembrar de que existe uma parte de nós que é mais do que nosso corpo, mais do que nossa personalidade, mais do que nossa doenças, mais do que nosso passado. Ela é nosso cerne, o puro espírito. Ele é eterno. Sempre foi e sempre será.

Estamos aqui para amar a nós mesmos e amarmos uns aos outros. Agindo assim, encontraremos respostas que nos curarão e curarão o planeta. Estamos atravessando uma época extraordinária. Tudo está mudando. Talvez nem conheçamos a profundidade dos problemas, mas encontraremos soluções para eles.

Somos espírito. Somos livres. Nós nos ligamos em um nível espiritual e sabemos que esse nível nunca poderá ser tirado de nós. No nível do espírito, somos todos um só. E somos livres. E assim é.

E se alguém lhe indagar: O que vieste aqui fazer?

Referências

JORNAL FRATERNIDADE - EDIÇÂO nº 11 ANO II - SET-OUT/2003;

Louise Hay, O Poder dentro de você; Editora Best Seller – 4ª Edição – Círculo do Livro – São Paulo-SP – 1991;

Momento Espírita (www.momento.com.br) Redação do Momento Espírita, com base em Yomaktub.

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